sexta-feira, 20 de março de 2009

Análise Resident Evil Code VERONICA PS2

Desenvolvido por: Capcom
Publicado por: Capcom
Gênero: Aventura
Lançamento: 21/08/2001
Nº de jogadores: 1

Mais um game que pirou meu cabeção!! Resident Evil Code VERONICA foi um dos primeiros jogos que eu joguei no PS2. Pra mim é o melhor RE da série, perdendo apenas para o Outbreak. Talvez o mais difícil de todos, diga-se de passagem. Os novatos penam pra terminá-lo.


Claire está em apuros nessa ilha cheia de monstros


Zumbís loucos por um pescocinho é o que não falta


A munição não é farta como em RE2. Atire só quando necessário

Jogabilidade:

Como todo jogo (leia-se Clássico) da Capcom, a jogabilidade sempre agrada. A tradicional mira automática está presente ajudando muito nas horas difíceis. Quem não se lembra da mira do primeiro RE, onde o jogador era forçado a saber exatamente pra que lado iria atirar pra não desperdiçar preciosa munição. Apertando R1, você trava a mira no inimigo, mas é bom saber o que está fazendo se por acaso a tela tiver mais de um inimigo.
Ficou faltando o movimento de esquiva, que está presente no RE 3 – Nemesis (Bio Hazard 3 – The Last Escape no Japão). Quem jogou o RE3, deve lembrar que Jill se esquivava ou rolava para os lados, e até empurrava os monstros, se livrando de um ataque qualquer, o que economizava muito o life. Isso não é possível nesse RE. Ou seja, mais do que nunca, mantenha distância dos monstrengos. Ainda bem que há o comando de meia volta (baixo+ corrida) se for preciso dar no pé. Como sempre, é muito satisfatória a jogabilidade.


Eis os irmãos Redfield, heróis do jogo



Controlar Chris é uma das partes mais difíceis do jogo


Novos monstrengos pra infernizar sua vida


Gráficos:

Capcom é Capcom, e quando o assunto são gráficos, a empresa sempre arrebenta. Dá pra notar muito capricho da empresa nipônica nesse quesito. Os efeitos de luz estão por toda parte, algo indispensável nesse gênero de jogo. Algumas telas são de arrepiar como o castelo Ashford com direito à relâmpagos.
O visual dos personagens é muito bom. Esqueça a deformação nos polígonos que eles tinham no PSX. O visual deles é incrível. Têm feições muito reais, fazendo com que as cenas (muito bem trabalhadas) tenham um realismo e tanto. Destaque pra heroína Claire, que está mais gata do que nunca com seus lindos olhos azuis.
O visual dos monstros é fantástico. Os zumbis são bem assustadores e, como é de praxe, estão por toda a parte. Há novos e impiedosos monstros, todos muito bem construídos e com uma movimentação muito boa.
Os detalhes estão presentes aos montes, dando um clima bem sombrio aos cenários. Os tiros arrancar faíscas das paredes e é bom ficar de olhos bem abertos, pois itens como as ervas que recuperam o life estão escondidos em lugares bem escuros. Realmente um visual matador. Nota 10


A gatinha Claire está muito linda tanto no jogo quanto nas cg's

Som:

Todos Resident Evil sempre me surpreenderam com um áudio de primeira. Como primeiro Resident Evil pra Playstation 2, esse não poderia ser diferente. A qualidade do som é primorosa na minha opinião. As músicas aumentam a sua tensão durante a ação. Não dá pra não ficar com o coração disparado só de ouvir a trilha sonora bem trabalhada a cada fechada de porta ou passo de um zumbi. Muito show.


As mariposas plantam uma larva venenosa em você. Evite-as

Diversão:

Dá pra levar bons sustos com esse RE. Como é de costume, sempre tem um monstro que dá um jeito de arrebentar uma vidraça e pular bem na sua frente deixando seu coração entalado na garganta. Dá vontade de gritar: “Monstro @##$$%&**!!!!” Provavelmente muitos jogadores jogaram o controle pra cima e saíram correndo nessa hora. O quesito Diversão cumpre muito bem o seu papel. Difícil o jogo é, mas viciante. Muitos inimigos exigem certa estratégia e/ou armas específicas para serem detonados. Isso faz com que o jogo não fique só na monotonia, pois você, como sempre tem de andar de um lugar para o outro, do outro pro um, em busca de uma chave ou keycard. E como você anda nesse jogo... É uma abrição de porta sem fim. Mas tudo é compensado com os puzzles inteligentes. O jogo em si é longo. Levei 10 horas pra termina-lo na 1ª vez que eu joguei. Mesmo com um detonado em mãos, você enfrenta problemas. Inimigos mais difíceis surgem conforme seu avanço no jogo. Os letais Hunters estão presentes nessa versão. Agora há uma versão deles mais poderosa. Como se não bastasse eles te arrancarem a cabeça com um golpe só, tem uma nova espécie que pode injetar veneno com seus golpes. São seu pior pesadelo no jogo com certeza. A diversão é boa pra quem tem sangue frio como eu, hehe...


Depois do mapa, as máquinas de salvar são suas melhores amigas no jogo

No final das contas...

O jogo teve sua estréia no Dreamcast, surpreendendo a todos em todos os sentidos. Com gráficos devastadores, CG's impecáveis, fez muito sucesso no 128 bits da Sega. Um ano depois, aterrisou no PS2 com o subtítulo Code VERONICA X. A vantagem sobre o DC é que o jogo está em apenas um DVD, ao invés de dois GD's, e ainda vem com um Demo do até então desconhecido Devil May Cry, sem falar nos gráficos levemente superiores. É obrigatório pra qualquer RE-maníaco!!
Mais uma coisa para os fãs que não jogaram ainda: Wesker não morreu....


O vilão não morreu e está mais poderoso do que nunca

Gráficos: 9,8
Som: 9,6
Jogabilidade: 9,0
Diversão: 9,7
Fator Replay: 8,0

>Prós: CG's e gráficos devastadores, história prende atenção, uma ótima estréia nos 128 bits

>Contras: Os personagens não esquivam, e são meios lentos

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