Devo confessar que depois de algumas jogadas no Devil May Cry 2, fiquei com pé atrás quanto ao 3º game da série. O DMC2 tem uma história chatinha e o Dante parece ser “bonzinho” demais. Foi uma decepção pra maioria dos fãs. Mas a gente está falando da Capcom, criadora do Ryu, Megaman e cia. Ela com certeza não ferraria de vez a série num eventual 3º game. O jogo arrebenta e agrada qualquer fã ou não de uma boa briga contra demônios.
Produzido por: Capcom
Número de jogadores: 1
Gênero: Ação
Lançamento: 1 de março de 2005
Hell Raiser
O enredo conta a história da origem de Dante, seu irmão gêmeo mau Vergil, e da criação da sua agência, a própria Devil May Cry, antes dela se chamar assim. Aposto que tem gente que não faz idéia de que esse é o nome da agência do Dante, e não necessariamente do jogo em si... Visualmente falando, Dante e Vergil são parecidos. Mas diferença é o bem e mal que separa os dois. Enquanto Vergil é obcecado pelo poder, Dante não dá a mínima para seu lado demônio.
Sim, a história acontece antes do primeiro Devil May Cry. Dante está mais novo (dãã) e nem faz idéia do poder de demônio que carrega consigo. Por isso o subtítulo Dante’s Awakening (O Despertar de Dante). E antes que você pense que o subtítulo se refere à uma pós-noitada do Dante (hehe), devo dizer que o que está para despertar em Dante é um demônio. Lembrou do Devil Trigger? Pois é, os fãs da série podem esperar um Dante mais poderoso que nunca.
Sim, a história acontece antes do primeiro Devil May Cry. Dante está mais novo (dãã) e nem faz idéia do poder de demônio que carrega consigo. Por isso o subtítulo Dante’s Awakening (O Despertar de Dante). E antes que você pense que o subtítulo se refere à uma pós-noitada do Dante (hehe), devo dizer que o que está para despertar em Dante é um demônio. Lembrou do Devil Trigger? Pois é, os fãs da série podem esperar um Dante mais poderoso que nunca.
Jovem e cheio de energia
Tudo começa quando o Vergil, sem nada mais melhor pra fazer, resolver trazer ao mundo dos homens a torre dos demônios, Temen-ni-gru, onde se encontra o lacre que seu pai, Sparda, usou no passado pra separar os dois mundos. Precisa dizer que o cara quer, com isso, trazer o inferno literalmente pra Terra?
Antes disso, já está na Terra alguns demônios que, pra variar, aparecem no prédio da futura agência do “filho bonzinho” de Sparda. Daí que começa a ação onde você controla Dante em uma briga louca contra aqueles monstrengos que mais parecem A Morte do programa Pânico na TV (lembram?). Depois da briga, a ação continua do lado de fora da agência. Antes, porém, a mesma desaba deixando Dante realmente enfezado!!
Antes disso, já está na Terra alguns demônios que, pra variar, aparecem no prédio da futura agência do “filho bonzinho” de Sparda. Daí que começa a ação onde você controla Dante em uma briga louca contra aqueles monstrengos que mais parecem A Morte do programa Pânico na TV (lembram?). Depois da briga, a ação continua do lado de fora da agência. Antes, porém, a mesma desaba deixando Dante realmente enfezado!!
A história é bem interessante sempre apresentada em cultscenes de alta qualidade chegando a rivalizar com Metal Gear Solid 3, mas com menos efeitos de luz e sombra.
As cenas de ação são extremamente bem trabalhadas, isso pode ser notado dando uma olhadela nos extras e conferindo o making off delas.
As cenas de ação são extremamente bem trabalhadas, isso pode ser notado dando uma olhadela nos extras e conferindo o making off delas.
"Toma isso, montrengo! E avisa pro seu chefe que o próximo traseiro a ser chutado é o dele."
O inferno no seu PS2
Os gráficos continuam de babar, sendo um ponto forte do jogo. O visual continua detalhadíssimo com zilhões de polígonos na construção dos personagens, dos monstros, das armas, dos cenários, proporcionando o mesmo visual hardcore gótico de sempre com lutas de tirar o fôlego. Às vezes acontecem uns slowdowns quando tem muitos inimigos na tela.
DMC3 é um daqueles games que se esforçam pra arrancar bons resultados gráficos do hardware do PS2... E consegue!
Os cenários são imensos, com belos detalhes e efeitos de luz e sombra.
DMC3 é um daqueles games que se esforçam pra arrancar bons resultados gráficos do hardware do PS2... E consegue!
Os cenários são imensos, com belos detalhes e efeitos de luz e sombra.
Você ganha esse nunchaku irado ao derrotar o Cerberus
Jogando com estilo
A jogabilidade está mais melhorada do que nunca. Você pode alternar entre duas armas, tanto de fogo (L2) quanto do tipo “melee”(R2) fazendo com que a possibilidade de combos seja grande, não dando chance pros inimigos.
Foi adicionado um sistema de estilos diferentes. São 6 no total.
Cada estilo lhe dá vantagens e desvantagens. Caso opte pelo Swordmaster você poderá fazer barbaridades com armas de corte nos combos. No estilo Gunslinger, suas armas de fogo serão usadas com mais velocidade e potência nos tiros. Claro, você pode escolher apenas um estilo de cada vez. Isso faz o jogo ter um fator replay maior ainda, já que os estilos podem ganhar experiência e lhe dar mais magias.
As armas estão presentes em número maior ainda. No inicio você tem apenas as pistolas tradicionais do Dante, mas logo consegue a Shotgun, além da espada Rebellion. Outras armas estão presentes e são inéditas como o nunchaku Cerberus recebido após derrotar o chefe do mesmo nome, e as espadas gêmeas Agni e Rudra, que são gêmeas e têm vida própria. Uma das armas mais inusitadas é uma guitarra que manda raios super nervosos. Não é à toa que o Dante diz: Let’s Rock, baby!!
Foi adicionado um sistema de estilos diferentes. São 6 no total.
Cada estilo lhe dá vantagens e desvantagens. Caso opte pelo Swordmaster você poderá fazer barbaridades com armas de corte nos combos. No estilo Gunslinger, suas armas de fogo serão usadas com mais velocidade e potência nos tiros. Claro, você pode escolher apenas um estilo de cada vez. Isso faz o jogo ter um fator replay maior ainda, já que os estilos podem ganhar experiência e lhe dar mais magias.
As armas estão presentes em número maior ainda. No inicio você tem apenas as pistolas tradicionais do Dante, mas logo consegue a Shotgun, além da espada Rebellion. Outras armas estão presentes e são inéditas como o nunchaku Cerberus recebido após derrotar o chefe do mesmo nome, e as espadas gêmeas Agni e Rudra, que são gêmeas e têm vida própria. Uma das armas mais inusitadas é uma guitarra que manda raios super nervosos. Não é à toa que o Dante diz: Let’s Rock, baby!!
Por falar em rock, a trilha sonora está pesadona no bom sentido. As músicas são puro heavy metal, com vocais e tudo mais. Mas variam pra outras mais calmas quando você está em locais mais calmos resolvendo um puzzle. Os efeitos sonoros são legais também.
Concluindo:
Mais um daqueles jogos obrigatórios para qualquer proprietário de um PS2. Entender a origem do Dante é super legal. Que bom que a Capcom não esqueceu a série depois do fraco Devil May Cry 2 e respondeu aos fãs com um jogo que revigora a série.
Ponto pra Capcom!
Ponto pra Capcom!
Gráficos: 9,0
Jogabilidade: 9,2
Som: 9,0
Diversão: 9,5
Fator Replay: 9,0
Nota final: 9,5
Prós:
>Origem do Dante detalhada.
>Gráficos do outro mundo.
>Cenas mais bem trabalhadas e em tempo real.
>Sistema de combos e estilos.
Contras:
>A câmera as vezes se posiciona demais em cima do Dante, fazendo você perder um possível graduação maior no final da fase.
>Slowdown quando junta muitos inimigos na tela.
>O jogo te obriga a repetir as fases para conseguir mais xp
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