terça-feira, 2 de março de 2010

Análise Prince of Persia Warrior Within PS2

Saudações gamers. Depois de meses sem nenhuma análise nova, estou de volta com um dos melhores games de ação de todos os tempos. Trata-se da seqüência do melhor jogo de ação de 2003. Com vocês, Prince of Persia Warrior Within.



Lançamento: 30/11/2004
Produtora: Ubisoft
Gênero: Ação/aventura
1 Jogador

Também disponível paraXbox, Game Cube e pc

Recomendado para maiores de idade
Cenas de sangue animado
Confronto armado e agressão física
Palavras de baixo calão

Você tem de morrer...

Dãããã, todos nós morreremos um dia, diria você. Mas o problema é que você tem de morrer agora mesmo, o quanto antes, pois você fez uma coisa muito terrível. E o preço disso é a sua inexistência. Você enganou a morte quando deveria ter morrido e isso alterou todo fluxo temporal. E pra tudo voltar ao normal, só uma coisa é necessária: sua morte. E é ai que começa seu dilema em Warrior Within. É ai que começa a maior aventura de sua vida.
Mas como você conseguiu enganar a morte?



A gravidade não é problema problema pro príncipe acrobata


Você tem de morrer...

Em Sands Of Time, na cena em que você pega a adaga do tempo, você deveria ter morrido. Foi onde tudo começou a mudar. Voltando no tempo e escapando da morte, você mudou a linha do tempo, fazendo a realidade cronológica se tornar uma bagunça. E cada vez que usava a adaga do tempo, uma linha temporal alternativa era criada e seguia em uma direção totalmente diferente.
Até ai tudo bem se não existissem os guardiões do tempo, encarnações do destino que cuidam da realidade cronológica. E eles não estão nenhum pouco felizes com essa “bagunça” criada por você. Enviam em seu encalço o grotesco gigante Dahaka, a encarnação da própria ruína. E ele não descansará até cumprir sua missão: matar você.
Desde então você passa de um jovem impetuoso à um guerreiro selvagem e desesperado. Sua única esperança (e não certeza) é Kaileena, uma das guardiãs do tempo.
O desespero e a pressa te acompanhará a cada passo de agora em diante.




Você tem de morrer...

Tá, mas primeiro explore a ilha da guardiã Kaileena. Não, não é uma ilha tropical. Muito pelo contrário. O local é muito macabro. Repleto de areia do tempo, corrompeu os muitos que se aventuraram por lá. O título não se tornou um jogo de terror, mas pode ir esquecendo as almofadas do quartos luxuosos de Sands of Time e todos seu ar etéreo de mil e uma noites. Warrior Within vira tudo isso de pernas pro ar. Fugindo de Dahaka quase que o tempo todo (Nemesis, Resident Evil 3?), tudo tem um ar de urgência, com inimigos inteligentes, gigantes que quebram paredes, as tradicionais armadilhas, sangue, decaptações e verdadeiros fatalities estilosos. Fatiar os servos da imperatriz é o que você mais vai fazer. Tudo isso com o toque da voz amargurada do príncipe pensando alto o tempo todo, e uma trilha sonora pauleira.




Você tem de morrer...

Mas com honra e ótimos gráficos. PoP WW é um show gráfico. Os efeitos de luzes, com tochas, metal derretido, luz se projetando pelas frestas de paredes de madeira, folhas ao vento, capim, arbustos, pedras. Tudo a sua volta tem um capricho e tanto.




Morrer sim, mas...

Antes encha eles de porrada! A jogabilidade está bem mais selvagem, dando ênfase ao subtítulo do jogo. Praticamente tudo a sua volta serve como arma, ou apoio pra uma acrobacia que deixa os inimigos sem saber onde enfiar suas lâminas. Inúmeros combos foram inseridos, desarmamentos, corridas nas paredes com auxílio de cordas e cortinas e um pequeno, porém importante detalhe: uma espada em cada mão. Simplesmente animal a jogabilidade. Os pontos fracos são a câmera, que as vezes se posiciona na sua frente, mostrando o que está nas suas costas e fazendo você pular direto para o game over. E a esquiva nem sempre leva o príncipe pra onde você o direciona. E às vezes faz você se jogar de um precipício involuntariamente ou se jogar contra um chão cheio de lâminas.



Haha! Mate o Jackie Chan de inveja com suas acrobacias.

Arrebentando na Pérsia

No final das contas, PoP WW é um título imperdível para os amantes de uma boa pancadaria acrobática com bons toques de inteligência. Alguns bugs aqui e ali, loading meio demorado, nada abala o jogo. Altamente recomendável e indispensável para sua coleção de ótimos games.




Arrow Prós:
A jogabilidade amadureceu muito;
Os gráfico estão soberbos;
A trilha se encaixa bem em cada momento;

Arrow Contras:
A esquiva poderia ser mais precisa;
A câmera é meio lenta manualmente;
As vezes é muito chato ficar pra lá e pra cá no castelo pra completar objetivos.


Gráficos: 9,2
Jogabilidade: 9,1
Som: 8,9
Diversão: 9,0
Fator Replay 8,0


Ataque por trás é covardia, mas também olha o tamanho do inimigo







Bônus:






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